segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

6 Eu li: Maze Runner - Correr ou Morrer

Eu li Maze Runner - Correr ou Morrer de James Dashner pro Desafio Literário Skoob 2015 mês de Janeiro: Novinho em folha (o último livro que você comprou/ganhou/baixou/pegou emprestado) - no caso eu peguei emprestado da Dayse (e acabei devolvendo sem lembrar de fotografar e anotar dados como edição e número de páginas). O livro é da Editora Vergara & Riba .
maze runner resenha, filme
Maze Runner é uma distopia composta (até onde sei) de quatro livros (e mais Arquivos) e no primeiro volume, acompanhamos Thomas - que chega a Clareira, vindo de um elevador - a caixa - , sem noção de quem é e na memória apenas fragmentos de imagens que ele não consegue associar com nomes, lugares ou sentimentos.
Thomas é, literalmente, um livro em branco onde as páginas escritas até ali foram apagadas...Mas por quem? E por quê?

E Thomas não está sozinho já que ao chegar a Clareira encontra uns 50, talvez 60 garotos - todos jovens na faixa dos 12...18 anos -, que chegaram, mandados pela caixa, assim como ele (um a cada 30 dias) todos sem memórias, com um nome que pode nem ser o verdadeiro nome deles. E nenhuma garota entre eles.


Mas essas são só informações iniciais de Maze Runner porque, assim como os garotos que vivem na Clareira, inicialmente ficamos sem entender nada...confusos com aquele lugar e, com o tempo, vamos descobrindo que a Clareira não é só um lugar que recebe garotos sem memórias, existe ali muitos desafios: entender o significado do Labirinto e seus muros que mudam de lugar todas as noites, das portas enormes e pesadas que, apesar de parecer impossível que isso aconteça, se movem todas as noites fechando os garotos dentro dela para que eles durmam a salvo dos Verdugos - criaturas assustadoras e repugnantes que parecem que foram criadas a partir da mistura de máquina e monstros gigantes que quando picam fazem a vítima passar por uma transformação dolorosa e perturbadora. 

Mas será que dá pra viver na Clareira a vida inteira já que os garotos montaram ali uma comunidade organizada, onde todos tem sua função, onde muita coisa se produz e o que eles precisam recebam da caixa? E será que a Clareira foi feita para que eles vivam a vida inteira ali ou é só parte da jornada...talvez só o começo dela?

E quando uma garota, a primeira  a ser mandada e com um aviso de que foi a última pessoa a ser enviada chega a Clareira parece entrar em contagem regressiva e a verdade pode ser... C.r.u.e.l !


filme maze runner, livro


Confesso que no começo a história me... entediou um pouco. Não que fosse ruim, mas é uma história que a princípio a gente fica tão perdido quanto o personagem Thomas - além de ter um linguagem meio #dã pro meu gosto, claro.
É que os garotos acabam criando seu próprio dialeto, por assim dizer, e é um tal de colocarem umas palavras para substituir outras que eu achei meio chato, então demorei a entrar na história, o que aconteceu lá pela página 40 e aí, assim como o título, eu me senti correndo dentro da história - em vários trechos da história o leitor que entrar no clima da história vai entender essa sensação de estar correndo com eles na tentativa de descobrir como sair dali, descobrir de onde são... e por quem e por que foram colocados ali!

Eu vi Maze Runeer em filme também: esperei terminar de ler o livro para ver o filme e, pois é....  gostei dos cenários, mas como quase toda adaptação, o livro é melhor e dessa vez nem é papo de leitor não é que, principalmente no caso dessa história, creio que o livro no decorrer das páginas faz a gente participar daquela confusão que é estar num lugar que não se sabe onde é, sem saber quem se é e vai nos levando a querer entender o porque. 
Sem contar que no livro algumas situações ficaram muito mais interessantes como o buraco dos Verdugos (que no filme é qualquer coisa e no livro é muito irado), o terror que é passar a noite esperando não ser o próximo a ser levado pelos Verdugos assim como tentar descobrir uma maneira de sair dali (no filme nem existem os tais mapas que rendem cenas tão legais e empolgantes no livro), enfim, eu já gostei de filmes que não li o livro, mas não sei se eu teria curtido esse se eu apertasse o play sem já ter estado como um deles, na Clareira...

E só pra finalizar: meu personagem favorito não foi o Thomas, apesar de ele ser aparentemente o personagem principal do livro, mas o que teve o meu carinho de leitora foi o Chuck.... e fiquei feliz de que, no filme, apesar de em participação menor, o personagem é fisicamente e emocionalmente parecido com o que imaginei lendo o livro. 




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6 comentários:

  1. Não conhecia o livro, mas, fiquei curiosa!!!! Nome anotado quem sabe até o final do ano...

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    1. Alexsandra se ler vem contar se curtiu ..Eu estou esperando uma boa promoção pra comprar os outros da série

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  2. Olá, Lua!
    Não curti muito essa temática do livro, mas gosto é gosto.
    Ótimo dia!
    Big Beijos
    Lulu on the Sky

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    Respostas
    1. Vinicius aqui,

      Eu também não gostava desse tipo de livro, ai acabei assistindo o filme, e apaixonei! Pelo menos veja o filme, e se gostar, leia! É muito bom!

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    2. Lulu eu fiquei adiando distopias por muuuuuuuuuuito tempo, depois que comecei a ler não parei mais....
      As vezes acontece com filmes também... leio a sinopse ou vejo comentários sobre o filme e não tenho a menor vontade de ver...aí um dia, de bobeira vejo, e adoro muito. Acontece. As vezes não, claro :D

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  3. Oi Lua,
    Eu tenho a série na estante (no momento está emprestada) mas nunca tive a curiosidade de ler, kkkkkkkkk
    Também não vi o filme.
    Pelos seus comentários deve ser uma mistura de distopia com Laranja Mecânica.
    Deve ser interessante,
    Vou pegar (quando voltar) para ler.
    Adorei a resenha.
    Beijinhos,
    Luana
    www,blogmundodetinta.blogspot.com

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