7 Engordou? Vai testar o seu peso extra na rua !!!

imagem via Facebook

Eu sempre soube que apenas excesso de alimentação + sedentarismo não podiam ser responsáveis pelo aumento constante da minha massa corporal. 

É fato: minha personalidade está sempre em expansão.

Agora que a gente já brincou...

Primeira segunda-feira de 2014 e você já sentindo que vai falhar na sua meta de emagrecer ao longo do ano, né não? 

É, se você repete esse item todo ano na sua lista, quero te desanimar não, mas ...é bem provável. 

Mas sabe o que pior do que não emagrecer - ou acabar o ano ainda mais gordo do que começou -, pode te acontecer? Você ser daqueles gordos que, a cada quilo adquirido, se fecha mais em casa e só se anima para ir ao supermercado...

Ir, por causa do excesso de peso, passando cada vez mais tempo dentro de casa só da uma falsa sensação de estar num mundo mais seguro, confortável e menos cruel. E essa sensação acaba mascarando como o excesso de peso afeta a nossa vida até porque acostumamos com o tamanho das portas de casa, do espaço entre os móveis, de como nossas cadeiras e sofás acomodam nossa bunda enorme...até o espelho deixa de ser sincero aos nossos olhos e então engordar mais 10 ou 30 quilos acaba passando despercebido e um dia vem aquela sensação de que a gente simplesmente acordou gordo!

Sim, não é fácil, não é agradável, mas vá para a rua: sofra com as roupas que não servem nas lojas, fique presa na roleta do ônibus, sinta medo de quebrar aquela cadeira de plástico da lanchonete porque só assim você poder fazer uma escolha honesta entre lidar com um mundo onde você não cabe ou emagrecer o suficiente para você não ter vergonha, ou ficar frustrada, cada vez que precisar interagir com ele. 

As pessoas hoje em dia são paranoicas com essa coisa de peso e tem uma visão quase ridícula de como as pessoas devem parecer, de quanto devem pesar. Manequim 36 (que para mim é medida praticamente infanto-juvenil)  virou medida padrão de mulher bonita.

Mas se você acha que só vai ser feliz se se encaixar nisso, eu diria 'fia, você precisa é consultar um psiquiatra'.
Embora o acompanhamento de um psicólogo também seja recomendado em muitos casos de obesidade:

Mas o post aqui é principalmente para te lembrar de se cuidar para viver com autonomia - porque se a gente não tem uma deficiência física - e não estou falando daquela que pode surgir quando o excesso de peso compromete articulações - e mental que impossibilite isso, não conseguir subir uma escada, fazer uma caminhada, andar de ônibus ou evitar de sentar com os amigos numa lanchonete com medo de que a cadeira pode quebrar não é só triste é, em grande parte, responsabilidade nossa.  

Sim, obesidade é uma doença, mas uma doença que vai aumentando aos poucos e que, ao contrário de outras doenças, se tratar depende muito mais da nossa força de vontade do que dos remédios que os médicos podem dar, então, como em qualquer doença, quanto antes nos dermos conta de que estamos doentes e decidirmos que precisamos nos curar, mais fácil - e com menos quilos para perder - vai ser o tratamento; do contrário podem nos encher de remédios que, sem exercício ou comendo escondido no nosso mundo seguro dentro de casa, vamos ter uma lista permanente de 'fazer dieta' nos anos que vão vir...e em cada um deles com um número muito maior de quilos a perder. 

E aí não adianta só  fazer promessa para emagrecer...

imagem via Exorcize Sua Alma Gorda

Que a balança só mostra o que você suou muito para perder (e balança é um trem tão cruel; pra ela mostrar um quilo a menos a gente tem que ter a sensação que perdeu 10, né não?!?)