#NaCozinha: Pipoca doce turbinada! Pipocas Gourmet

Eu adoooooro pipoca (que além de gostosa é rica em fibras e antioxidantes, sabia?)  único 'ah, quero não' é se for aquelas de pacotinhos pra microondas. Eu até faço pipoca de microondas, mas com água. Aprendi com uma cardiologista no Rio de Janeiro e acabei acostumando com pipoca sem óleo e sem sal. 

Exceção é pra pipoca doce!  Problema é que é doce, ou seja, leva açúcar (e as receitas tradicionais que eu já vi levam bastante açúcar o que, além de acabar mascarando completamente o gosto da pipoca, bem...sabe como é...dá aquela sensação de ser um sabotador em qualquer dieta se a gente é  - e eu sou - da turma que tem muitos quilos pra perder, ou seja, qualquer grama adicional trás aquele gosto 'ah, mas eu não devia....'

Mas eu desenvolvi uma receita de pipoca doce mais equilibrada  - tá, não desenvolvi, eu só adaptei as quantidades de ingredientes e incluí outros termogênicos, caso da canela e da pimenta caiena que, colocadas na medida certa, dão sabor e turbinam a pipoca.

Em época de Copa então...tem sido uma ótima companheira pra ver os jogos :)

A receita dá pra duas pessoas - que não sejam mega viciadas em pipocas ou comedores compulsivas, claro - mas quantidade é coisa que você vai perceber o quanto rende na sua casa depois da primeira vez que fizer.

Ingredientes: 

3 c.s. de pipoca

3 c.s. água

3 c.s. açúcar - aqui em casa uso açúcar cristal 

1.c.s óleo - aqui em casa uso de girassol. 

canela/pimenta caiena

Coloco tudo numa panela, misturo e levo ao fogo. Quando a água for secando - um pouco antes de começar a estourar -adiciono uma colher de café de canela e uma pitada ( é + ou - a colher de café - rasa -  dividida em 4) de pimenta caiena. 

Mas vamos lá: dá pra fazer em panela comum, mas é mais seguro ter aquela panela própria pra fazer pipoca porque quando começa a estourar a gente tem que ficar mexendo pro açúcar não queimar e, sim, eu fiz várias vezes erguendo um pouco a tampa e mexendo com colher grande de pau, problema é que as vezes a calda fica expirando e, se gruda na pele, queima e dói pra #$@%@#! então NÃO É COISA PRA CRIANÇA FAZER e nem pra alguns adultos.

Como eu amo muito pipoca e troco ela por sobremesas e doces eventuais, eu comprei uma pipoqueira , mas só achei uma bem vagabunda barata .

Fazendo a pipoca doce eu achei a panela muito fina, então encontrei uma panela daqui de casa - de fundo mais grosso - pra encaixar a tampa assim fica mais fácil o açúcar/pipoca caramelar sem queimar - e convém apoiar um pano de prato na tampa da panela pra apoiar a mão pra segurar a tampa na hora de virar a manivela que a pipoca doce meio que se junta uma a outra o que acaba tornando o movimento de girar a manivela menos leve que quando se faz a pipoca tradicional. 

Depois de estouradas salpico uma pitada de sal - bem pouquinho mesmo - só pra quebrar o doce, assim como a gente faz com arroz doce ou canjica. Mas aí é aquela coisa de paladar, coisa que a gente vai aprendendo conforme vai experimentando na cozinha até encontrar o sabor que mais agrada. Com pipoca não é diferente. 

Ah, e depois de passar ela pra bacia/pote vou mexendo pra não ficar toda grudada uma na outra. Depois que ela dá uma esfriada é só dar umas apertadas nela que ela fica soltinha - diferente daquela pipoca doce onde a gente joga sobre a pipoca estourada o caramelo derretido -  e crocante. 

E já reparou que agora estão na moda as tais pipocas gourmet? 
Nessa receita que eu dei dá pra fazer sem a pimenta e depois que estourar, coloque numa outra valísia e adicione 2 ou 3 colheres de sopa de leite ninho pra fazer pipoca sabor leite ninho :) Se misturar um pouco de canela em pó ao leite ninho vai ter a pipoca sabor churros. 
Eu já fiz, mas não curti muito, achei meio enjoativa, mas outras pessoas disseram que adoraram, então... É aquela coisa de  "questão de gosto".

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