Daqui a pouco vai ter gente gritando NÃO, EU NÃO QUERO IR...Nããããão... SOCORRO!!!! EU NÃO QUERO IR...!!!
E não vai ser caso de policia levando bandido pra delegacia, vai ser de enfermeiro levando doente pro hospital!
Rim sumindo em hospital, joelho errado sendo operado, ácido ao invés de sedativo, dedo cortado ao tirar o gesso...
imagem original via Sra. Trabalho
E pensar que a maioria dos casos é resultado de simples negligência: A falta de atenção de se verificar porque o gesso que se está cortando está duro naquele lugar ao invés de forçar o corte... Coisas como ler o rótulo do que se vai dar/administrar num doente não leva mais de 2 segundos.
Falta de tempo, problemas pessoais, insatisfação no emprego... Muita coisa pode servir como desculpa, mas nada justifica negligências em procedimentos tão simples num trabalho onde o doente é mero espectador da sua vida ao entrega-la aos procedimentos aos quais ele não pode opinar ou verificar.
Quem aí chega para a enfermeira e pede pra conferir se o vidro é mesmo de analgésico ou soro antes dela administrar a substância?
Infelizmente é uma prática que anda se fazendo necessária e enquanto os profissionais da saúde continuarem a serem negligentes com a vida alheia, talvez seja melhor a gente pensar numa forma de verificar, sem ofender: Não é desconfiança dona enfermeira, é só pra fotografar o rótulo pra mandar pelo Instagram pros meus amigos verem pelo que eu tô passando... Ou então: Ah, doutor eu sou do clube de tiro. Meus amigos que tatuaram esse alvo no joelho que o senhor vai operar.
A gente tenta, né? E reza pra essas pessoas terem mais cuidado com as vidas que têm nas mãos.É o famoso 'uma hora pode ser a a sua, a minha...A dele'.
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Pois é: ler o rótulo para saber o que está aplicando - se soro ou algum outro ácido ou medicamento qualquer. E do jeito que tem estudante de enfermagem por aí com sérias dificuldades de interpretação de texto e até de imagens...MEDO!
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